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Tuesday 15 December 2009

As crianças na Internet


Na sociedade actual, cada vez mais crianças tem acesso à Internet e cada vez mais esse acesso é feito mais cedo e com mais frequência. O Estudo “Safer Internet for the Children”, que englobou 29 países da União Europeia, dá-nos um parecer da relação das crianças com a Internet. O estudo e envolveu rapazes e raparigas com idades compreendidas entre os 9-10 e 12-14 anos. Todas as crianças inquiridas têm acesso à Internet, não só em sua casa, mas também em casa de amigos, e todas afirmaram usá-la pelo menos uma vez por mês. Todas elas afirmaram reconhecer e saber lidar muito bem com os problemas e riscos que a Internet lhes pode trazer. Ainda assim afirmam que nunca é demais saber mais informação sobre esses mesmos perigos.

• Desculpas para usar a Internet
Jogos on-line (liderado pelos rapazes)
Procurar informação de interesse pessoal
Procurar informação para trabalhos escolares
Falar no MSN com amigos (liderado pelas raparigas)

• Aptidões
As crianças quando postas em frente ao computador mostram uma aptidão em mexer com a ferramenta da Internet, sendo algo bastante natural para si. Dizem que nunca necessitaram de alguém que lhes ensinasse a mexer.

Aprendizagem
Muitas dessas crianças dizem que aprenderam apenas por observar algum membro da família ou amigo a utilizar a Internet e que os pais só sabem o básico da Internet. E que ainda assim aprendem por si mesmos.

Intensidade do uso da Internet
Grupo dos mais novos 9-10 anos – ¾ vezes por semana – 30 minutos
Grupo dos mais velhos 12-14 anos – todos os dias – 2 horas
Geralmente vão ao fim do dia, depois da escola e fazerem os trabalhos de casa. Os feriados e os fins-de-semana podem levar que as crianças vão mais à Internet porque não tem nada que fazer ou então o contrário, em favor de actividades como o desporto ou jogos com os pais.

• Regras impostas pelos pais
Salvo algumas excepções do grupo dos rapazes mais velhos, relativamente às regras impostas pelos pais as crianças dizem que não ficam chateadas e que acham que são justas e que até sentem que tem alguma liberdade ao navegar na Internet. É-lhes dito os sites a evitar e que não podem dar informação pessoal de qualquer espécie a um desconhecido ou marcar um encontro. Já nas raparigas nota-se uma maior auto-disciplina e apreciação de confiança depositada em si pelos pais, mostrando-lhes com mais frequência os sítios por onde navegam.

Maior risco da Internet
Em todos os países envolvidos, o maior risco da internet apontados pelas crianças são o contacto com adultos desconhecidos.

A questão é que as crianças apesar de dizerem e pensarem que sabem os riscos que correm e dizerem que estão informadas, acabam por mais cedo ou mais tarde adoptar esse comportamento, muitos confessam que já se envolveram em situações perigosas, como dar o e-mail a estranhos, ir a um encontro, foram vítimas de bullying ou conhecem alguém que já foi. O mais extraordinário é que apesar de tanto rapazes e raparigas dizerem que tentariam resolver os problemas sozinhos, os mais novos mais depressa pedem ajuda aos irmãos e pais, enquanto os mais velhos só o fariam numa situação dramática. O grupo dos mais velhos não contariam tão depressa aos pais o que se passaria numa situação destas porque querem privacidade, autonomia e poder de afirmação, e também por terem receio que os pais lhes proibissem o uso da Internet. Ainda assim acham-se demasiado confiantes, crescidos e capazes de distinguir e desmascarar situações de perigo sozinhas.

http://ec.europa.eu/public_opinion/quali/ql_safer_internet_summary.pdf

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