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Sunday 29 November 2009

Um exemplo da forma como a propagação acontece

De repente uma ligação telefônica! “Tô, quem fala?”Era minha amiga francesa, Diolinda, a falar que haveria um concerto naquela noite em Lisboa e grátis. A cantora era a reconhecida internacionalmente, Nelly Furtado. Foi um convite um pouco inesperado e meio que desconfiado eu fui. Não sabia se era ou não verdade. Só, na fila de espera, é que vim perceber tudo aquilo. Tratava-se do Optimus Secret Shows, um show que é apenas divulgado nas redes sociais da Internet com o público-alvo sendo os jovens. Era o segundo show que estava a ser promovido nesse estilo: uma mensagem de boca em boca usando o meio digital. Ou seja, foi a união perfeita entre a tradição da fala e o canal moderno que é a Internet.

Tudo funciona da seguinte forma: os utilizadores da rede social My Space recebem uma mensagem de que vai acontecer um show secreto nos próximos dias. Então, cria-se a expectativa e todos ficam prontos para o próximo passo que é a determinação do dia, local, hora e banda do show. E acontece bem rápido de forma que a velocidade entre os participantes da rede seja a chave para que der certo. E dá! Engana-se quem pensa que não, pois o Coliseu dos Recreios em Lisboa lotou e ainda pessoas ficaram de fora! Foi incrível notar que a comunicação tradicional pode ganhar a proporção que ganhou com o campo digital. Além disso, deu para ficar bem próximo da bela Nelly!

Wednesday 25 November 2009

Os jovens E-consumidores

Utilizar a Internet já virou uma prática absolutamente comum e todos os dias várias ações do dia-a-dia são transferidas para o meio virtual. Um grande exemplo é estudar e fazer compras! Para os jovens, essa é uma realidade cada vez mais normal. Muitos deles compram livros, CD’s, DVD’s, entradas de show’s e cinema, assim como passagens aéreas, pela Internet. Por isso, muitas empresas estão a se adaptar a este segmento de mercado que se acomoda em casa e fica a gastar o dinheiro.

Mesmo havendo várias vantagens de se comprar pela Internet como menos gastos com transporte para se deslocar até a loja, gastar tempo a procurar e correr o risco de, após a compra, ser assaltado no caminho, ainda há uma grande desconfiança quanto a usar o meio digital para realizar compras. Isso, porque os consumidores ainda têm a ausência ao toque e saber que estão mesmo a comprar um determinado produto e quais as suas dimensões.

Entretanto, isso pretende mudar, pois, apesar das desconfianças, os jovens que compram pela Internet falam a outros jovens que não compram pela Internet e, assim, convencem-nos a comprar. É uma questão apenas de segurança. Além disso, é como analisa André Sapoznik, um pesquisador na área, “esta é uma geração que só não compra mais pela Internet porque não possui independência financeira e ainda depende de uma série de fatores para pode concretizar as transações”.

A tendência é que em um futuro próximo, o E-comcércio seja um negócio de confiança para todas as faixas etárias. É nessa perspectivas que muitas empresas estão a aderir a essa modalidade de compra.

Mundos da Infância

O Mundo da Criança - Digital


Parar. Sentar. Fixar o olhar. Obedecer a instruções. Concentrar. Receber informação. Carregar em botões. Navegar. Jogar. Irritar. Ganhar. Perder. ENTORPECER

O Mundo da Criança – Tradicional


Correr. Saltar. Rir. Brincar com os amigos. Fazer birra. Brigar. Fazer as pazes. Escorregar. Cair. Magoar-se. Chorar. Rebolar na lama. Sujar-se. Explorar. Sentir a chuva. Descobrir. Imaginar. Sentir o mundo. VIVER

Wednesday 11 November 2009

Alma gémea musical


O texto “Tunes That Bind” de Nancy Baym e Andrew Ledbetter foi baseado num estudo realizado aos utilizadores do Last.FM, através do qual se pretendia examinar os relacionamentos interpessoais nas redes sociais, tentando compreender até que ponto o Last.FM consegue criar homofilia a partir do gosto musical e como a comunicação através deste se associa a outras formas de comunicação, quer online quer offline.


O Last.FM encontra-se organizado através de associações de quem partilha os mesmos gostos musicais, sendo um dos critérios na recomendação de amizades, o que sugere a ideia de alma gémea musical.


Os resultados do estudo concluem que quase metade das amizades iniciaram-se no Last.FM (47,1%) mas que a sua existência é recente, com apenas 26% dos inquiridos a afirmar manter uma amizade há mais tempo, cerca de um ano ou mais. Este indicador é representativo no que respeita à questão se o Last.FM cria ou não laços de amizade e, se sim, como são esses laços. As amizades cimentadas apenas no Last.FM são relações fracas, que na sua maioria não evoluem no sentido de criar uma amizade forte. Se ao uso do Last.FM adicionarmos outras formas de comunicação, quer seja através de outros sites ou plataformas, quer seja através da imprescindível comunicação cara a cara, melhoramos as relações estabelecidas. A Teoria da Multiplexidade dos Media afirma que quanto maior for a utilização de várias formas de comunicação, mais forte e melhor será a relação construída entre as pessoas. A comunicação online não substitui assim a comunicação offline mas completa-a, melhorando-a. Apesar de vários utilizadores comunicarem com os seus amigos através do Last.FM, a maioria prefere fazê-lo através de outros media.


O estudo constatou também que os americanos têm maior probabilidade de fazer amizade no Last.FM do que os europeus, o que talvez se justifique pela extensão geográfica. A maioria dos utilizadores do site é de países diferentes, sendo de referir que existe uma maior possibilidade de existir uma amizade entre sexos opostos.


Um aspecto importante é o facto de ser a música e o gosto por determinado estilo ou artista que une as pessoas nesta rede, uma vez que é discutível se só e apenas só o facto de partilhar as mesmas afinidades musicais é motivo para fazer nascer uma amizade. Fica a questão: Até que ponto o Last.FM une as pessoas? Será que existe uma alma gémea musical?

O perigo na Internet para crianças e adolescentes


Cada vez mais cedo, as crianças e adolescentes usam a Internet para se comunicar com seus amigos e com seus familiares. Essa modalidade de comunicação se dá através do meio virtual. Nesse canal, é possível criar um avatar que pode ou não ser verdadeiro de acordo com a vontade do utilizador do suporte. Assim, um homem pode se passar por uma mulher ou vice-versa.


No mundo virtual, ainda pode acontecer o pior: um adulto passar-se por crianças e induzi-las a fazer coisas de adultos. Só para termos uma idéia, desde 2003, os casos de pedofilia aumentaram em 149%, segundo associação italiana Telefono Arcobaleno. Segundo a pesquisa realizada pela associação, a Europa obteve mais casos de pedofilia (86,6%) e aumento de 406% desde 2003.


Não se pode confiar que as crianças fiquem a utilizar o a Internet livremente como se estivessem a brincar no playground com seus amigos. É preciso vigilância e atenção, visto que qualquer pessoa, hoje em dia, pode utilizar a rede mundial para se comunicar com quem quer que seja.


Portanto, cabe às autoridades, tomarem providências de fiscalização frente a esses crimes. Sendo assim, os governos devem estar atentos que a máquina pode ser utilizada para o bem como para o mal.


Mas a principal questão é: como uma criança foi colocada naquela situação? No fim, a culpa foi nossa, porque a ocupamos com um computador a sua frente como se fosse sinônimo de que ela está “salva em casa” de todos os perigos de “fora”. Mas até onde estamos em um espaço físico determinado em frente a um computador? Devemos rever os nossos conceitos de crime contra uma fase da vida em que somos tão vulneráveis.

Mais vale prevenir do que remediar


Actualmente o telemóvel desempenha um papel de elevada importância na vida das pessoas, principalmente, nos mais jovens. Faz parte integrante da nossa cultura, tendo deixado de desempenhar há muito tempo o seu objectivo primordial: permitir a comunicação entre pessoas que estão distantes. Consequentemente, passou a ser encarado como um acessório de moda, indispensável ao nosso dia-a-dia ao qual estamos constantemente “agarrados”. A excessiva utilização do telemóvel pode fomentar, apesar de não estar provado cientificamente, efeitos nefastos nas pessoas em geral, mas principalmente em crianças de idade precoce, que muitas vezes utilizam este aparelho por imitação dos mais velhos, não entendendo o perigo que significa para si e sem necessidade alguma.


Penso que parte dos pais proibir o uso do telemóvel numa determinada idade e explicar-lhes o porque da sua decisão, fazendo-os entender que ainda não tem necessidade e maturidade para o usar, ou então, quando confrontados com o seu uso excessivo, mostrar-lhes que há alternativas melhores do que passar uma tarde inteira as mensagens com os amigos, podendo passar mesmo tempo “real” com eles. Aquilo que acontece muitas vezes, é o facto de os pais caírem muitas vezes eles próprios na armadilha de ver nesse aparelho um brinquedo para entreter os seus filhos (um quebra isolamento), ou então mesmo, visto como uma estratégia de segurança para os localizar em caso de emergência.


Uma outra questão importante é a escrita. O aparecimento do telemóvel veio afectar e negativamente a maneira como os jovens escrevem. As palavras para além de ser abreviadas na maior parte dos casos, acabam por ser substituídas. Palavras como o “que”, “de” ou “sim” surgem da seguinte maneira “k”, “d” ou “xim”. Apesar de existir um deturpamento da Língua Portuguesa, futuramente poderá constituir um problema ainda maior: os portugueses não saberem mais escrever na sua língua materna.


É provável que nos próximos anos, ou nas próximas décadas, sejam descobertos os efeitos nocivos da utilização exagerada dos telemóveis. Nessa altura, será tarde, pois milhões de crianças poderão vir a ser afectadas. Assim seria prudente limitar o uso dos telemóveis nas crianças pequenas. E vale mais prevenir do que remediar.