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Tuesday 5 January 2010

Trabalho individual: A construção da amizade infanto-juvenil no campo virtual

Cada vez mais escuta-se falar em uso de suportes de comunicação virtual no cotidiano das pessoas, até mesmo muitas empresas que precisam se comunicar instantaneamente estão a utilizar esses meios com mais freqüência. Apesar da comunicação nem sempre ter sido assim, agora, a Internet faz parte do nosso dia-a-dia. A partir daí, surgiram indagações a cerca da utilização da Internet como construção da amizade entre os adolescentes. As principais questões foram: com que freqüência costuma conversar com os amigos pela rede?; a Internet ajuda a manter amizades mesmo com a distância física?; a maioria de seus amigos da web são seus amigos reais ou apenas virtuais? Para responder a esses questionamentos, escolhemos um dos mais comuns suportes de comunicação instantânea: o MSN Messenger. Nosso método de pesquisa foi composto por questionários e entrevistas de onde retiraremos bases empíricas para nossas dúvidas levantadas. No campo teórico, utilizaremos as abordagens de Platão sobre amizade e conceitos de Internet e Web 2.0 de Tim O'Reilly. Dessa forma, buscamos contribuir para que a compreensão de como a comunicação entre amigos é estabelecida e como os jovens interagem no meio cibernético.
Élmano Ricarte

Sunday 27 December 2009

Trabalho individual: a manutenção das relações amorosas entre adolescentes através do digital

Apesar de antigamente as relações à distancia serem bastante mais usuais que actualmente, a verdade é que ainda existem e não só entre adultos. Milhares de adolescentes passam pela dolorosa experiência de não poderem passar todos os dias com o seu namorado/a. E a minha questão é a seguinte: conseguirá uma relação a distância sobreviver sem o contacto diário? O mundo digital (telemóveis, e-mail, skype, etc) veio ajudar a manter a chama acesa ou não? Desta forma pretendo analisar se este tipo de relações quando comparadas às chamadas relações de curta distancia estão destinadas ao fracasso, ou se pelo contrário, tem tanta possibilidade de sobrevivência e duração quanto qualquer outra.
Para além da bibliografia e textos de apoios utilizados no trabalho, pretendo realizar um questionário a um grupo de adolescentes que se encontram nesta situação e saber qual o tipo de suportes que utilizam para se comunicar entre si e há quanto tempo mantém essa mesma relação.

Trabalho Individual: A preferência entre as brincadeiras tradicionais e a utilização de novas tecnologias das crianças em idade pré-escolar

No mundo de hoje, onde o digital e a sua influência são evidentes em todos os domínios, a área da educação pré-escolar não é excepção. As crianças adquirem o gosto pelo universo das novas tecnologias cada vez mais precocemente, possuindo um fascínio pelo contacto com o digital. O objectivo do estudo é dar a conhecer as preferências das crianças com idades compreendidas entre os três e os cinco anos no que respeita às suas brincadeiras. Através da revisão bibliográfica e da investigação a realizar no Jardim de Infância, utilizando a observação directa e questionários aos educadores e às crianças, pretendo analisar as suas preferências, reflectindo sobre as mudanças e implicações que o digital proporciona às crianças nos dias de hoje.

As crianças do pré-escolar adquirem e interiorizam conhecimentos, e estreitam a sua relação com o mundo através de actividades lúdicas. Se fazer um puzzle é uma actividade lúdica, e jogar computador também, qual será a sua preferência?

Tuesday 15 December 2009

Segurança na Internet -para Crianças

Crianças "multitarefa"


Uma pesquisa realizada pelo Cartoon Networks aos utilizadores entre os 7 e os 15 anos do seu site, revelou que 73% dos utilizadores combina o uso de diferentes tecnologias ao mesmo tempo, revelando um comportamento “multitarefa”.
O estudo revelou que uma em cada cinco crianças já colocou um vídeo no YouTube. E que duas em cada cinco já trocaram conteúdos na WEB.

Crianças entre os 6 e os 8 anos utilizam a tecnologia de uma forma mais passiva, com foco no entretenimento.

Entre os 9 e os 11 anos, começa a existir uma maior interacção, através da busca de informação. É também nesta idade que a utilização dos videojogos é maior, essencialmente nos rapazes.

A partir dos 12 anos, a comunicação através do digital passa a ser primordial, passando a criança a dominara todas as ferramentas.

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As crianças na Internet


Na sociedade actual, cada vez mais crianças tem acesso à Internet e cada vez mais esse acesso é feito mais cedo e com mais frequência. O Estudo “Safer Internet for the Children”, que englobou 29 países da União Europeia, dá-nos um parecer da relação das crianças com a Internet. O estudo e envolveu rapazes e raparigas com idades compreendidas entre os 9-10 e 12-14 anos. Todas as crianças inquiridas têm acesso à Internet, não só em sua casa, mas também em casa de amigos, e todas afirmaram usá-la pelo menos uma vez por mês. Todas elas afirmaram reconhecer e saber lidar muito bem com os problemas e riscos que a Internet lhes pode trazer. Ainda assim afirmam que nunca é demais saber mais informação sobre esses mesmos perigos.

• Desculpas para usar a Internet
Jogos on-line (liderado pelos rapazes)
Procurar informação de interesse pessoal
Procurar informação para trabalhos escolares
Falar no MSN com amigos (liderado pelas raparigas)

• Aptidões
As crianças quando postas em frente ao computador mostram uma aptidão em mexer com a ferramenta da Internet, sendo algo bastante natural para si. Dizem que nunca necessitaram de alguém que lhes ensinasse a mexer.

Aprendizagem
Muitas dessas crianças dizem que aprenderam apenas por observar algum membro da família ou amigo a utilizar a Internet e que os pais só sabem o básico da Internet. E que ainda assim aprendem por si mesmos.

Intensidade do uso da Internet
Grupo dos mais novos 9-10 anos – ¾ vezes por semana – 30 minutos
Grupo dos mais velhos 12-14 anos – todos os dias – 2 horas
Geralmente vão ao fim do dia, depois da escola e fazerem os trabalhos de casa. Os feriados e os fins-de-semana podem levar que as crianças vão mais à Internet porque não tem nada que fazer ou então o contrário, em favor de actividades como o desporto ou jogos com os pais.

• Regras impostas pelos pais
Salvo algumas excepções do grupo dos rapazes mais velhos, relativamente às regras impostas pelos pais as crianças dizem que não ficam chateadas e que acham que são justas e que até sentem que tem alguma liberdade ao navegar na Internet. É-lhes dito os sites a evitar e que não podem dar informação pessoal de qualquer espécie a um desconhecido ou marcar um encontro. Já nas raparigas nota-se uma maior auto-disciplina e apreciação de confiança depositada em si pelos pais, mostrando-lhes com mais frequência os sítios por onde navegam.

Maior risco da Internet
Em todos os países envolvidos, o maior risco da internet apontados pelas crianças são o contacto com adultos desconhecidos.

A questão é que as crianças apesar de dizerem e pensarem que sabem os riscos que correm e dizerem que estão informadas, acabam por mais cedo ou mais tarde adoptar esse comportamento, muitos confessam que já se envolveram em situações perigosas, como dar o e-mail a estranhos, ir a um encontro, foram vítimas de bullying ou conhecem alguém que já foi. O mais extraordinário é que apesar de tanto rapazes e raparigas dizerem que tentariam resolver os problemas sozinhos, os mais novos mais depressa pedem ajuda aos irmãos e pais, enquanto os mais velhos só o fariam numa situação dramática. O grupo dos mais velhos não contariam tão depressa aos pais o que se passaria numa situação destas porque querem privacidade, autonomia e poder de afirmação, e também por terem receio que os pais lhes proibissem o uso da Internet. Ainda assim acham-se demasiado confiantes, crescidos e capazes de distinguir e desmascarar situações de perigo sozinhas.

http://ec.europa.eu/public_opinion/quali/ql_safer_internet_summary.pdf