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Sunday 27 December 2009

Trabalho individual: a manutenção das relações amorosas entre adolescentes através do digital

Apesar de antigamente as relações à distancia serem bastante mais usuais que actualmente, a verdade é que ainda existem e não só entre adultos. Milhares de adolescentes passam pela dolorosa experiência de não poderem passar todos os dias com o seu namorado/a. E a minha questão é a seguinte: conseguirá uma relação a distância sobreviver sem o contacto diário? O mundo digital (telemóveis, e-mail, skype, etc) veio ajudar a manter a chama acesa ou não? Desta forma pretendo analisar se este tipo de relações quando comparadas às chamadas relações de curta distancia estão destinadas ao fracasso, ou se pelo contrário, tem tanta possibilidade de sobrevivência e duração quanto qualquer outra.
Para além da bibliografia e textos de apoios utilizados no trabalho, pretendo realizar um questionário a um grupo de adolescentes que se encontram nesta situação e saber qual o tipo de suportes que utilizam para se comunicar entre si e há quanto tempo mantém essa mesma relação.

Trabalho Individual: A preferência entre as brincadeiras tradicionais e a utilização de novas tecnologias das crianças em idade pré-escolar

No mundo de hoje, onde o digital e a sua influência são evidentes em todos os domínios, a área da educação pré-escolar não é excepção. As crianças adquirem o gosto pelo universo das novas tecnologias cada vez mais precocemente, possuindo um fascínio pelo contacto com o digital. O objectivo do estudo é dar a conhecer as preferências das crianças com idades compreendidas entre os três e os cinco anos no que respeita às suas brincadeiras. Através da revisão bibliográfica e da investigação a realizar no Jardim de Infância, utilizando a observação directa e questionários aos educadores e às crianças, pretendo analisar as suas preferências, reflectindo sobre as mudanças e implicações que o digital proporciona às crianças nos dias de hoje.

As crianças do pré-escolar adquirem e interiorizam conhecimentos, e estreitam a sua relação com o mundo através de actividades lúdicas. Se fazer um puzzle é uma actividade lúdica, e jogar computador também, qual será a sua preferência?

Tuesday 15 December 2009

Segurança na Internet -para Crianças

Crianças "multitarefa"


Uma pesquisa realizada pelo Cartoon Networks aos utilizadores entre os 7 e os 15 anos do seu site, revelou que 73% dos utilizadores combina o uso de diferentes tecnologias ao mesmo tempo, revelando um comportamento “multitarefa”.
O estudo revelou que uma em cada cinco crianças já colocou um vídeo no YouTube. E que duas em cada cinco já trocaram conteúdos na WEB.

Crianças entre os 6 e os 8 anos utilizam a tecnologia de uma forma mais passiva, com foco no entretenimento.

Entre os 9 e os 11 anos, começa a existir uma maior interacção, através da busca de informação. É também nesta idade que a utilização dos videojogos é maior, essencialmente nos rapazes.

A partir dos 12 anos, a comunicação através do digital passa a ser primordial, passando a criança a dominara todas as ferramentas.

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As crianças na Internet


Na sociedade actual, cada vez mais crianças tem acesso à Internet e cada vez mais esse acesso é feito mais cedo e com mais frequência. O Estudo “Safer Internet for the Children”, que englobou 29 países da União Europeia, dá-nos um parecer da relação das crianças com a Internet. O estudo e envolveu rapazes e raparigas com idades compreendidas entre os 9-10 e 12-14 anos. Todas as crianças inquiridas têm acesso à Internet, não só em sua casa, mas também em casa de amigos, e todas afirmaram usá-la pelo menos uma vez por mês. Todas elas afirmaram reconhecer e saber lidar muito bem com os problemas e riscos que a Internet lhes pode trazer. Ainda assim afirmam que nunca é demais saber mais informação sobre esses mesmos perigos.

• Desculpas para usar a Internet
Jogos on-line (liderado pelos rapazes)
Procurar informação de interesse pessoal
Procurar informação para trabalhos escolares
Falar no MSN com amigos (liderado pelas raparigas)

• Aptidões
As crianças quando postas em frente ao computador mostram uma aptidão em mexer com a ferramenta da Internet, sendo algo bastante natural para si. Dizem que nunca necessitaram de alguém que lhes ensinasse a mexer.

Aprendizagem
Muitas dessas crianças dizem que aprenderam apenas por observar algum membro da família ou amigo a utilizar a Internet e que os pais só sabem o básico da Internet. E que ainda assim aprendem por si mesmos.

Intensidade do uso da Internet
Grupo dos mais novos 9-10 anos – ¾ vezes por semana – 30 minutos
Grupo dos mais velhos 12-14 anos – todos os dias – 2 horas
Geralmente vão ao fim do dia, depois da escola e fazerem os trabalhos de casa. Os feriados e os fins-de-semana podem levar que as crianças vão mais à Internet porque não tem nada que fazer ou então o contrário, em favor de actividades como o desporto ou jogos com os pais.

• Regras impostas pelos pais
Salvo algumas excepções do grupo dos rapazes mais velhos, relativamente às regras impostas pelos pais as crianças dizem que não ficam chateadas e que acham que são justas e que até sentem que tem alguma liberdade ao navegar na Internet. É-lhes dito os sites a evitar e que não podem dar informação pessoal de qualquer espécie a um desconhecido ou marcar um encontro. Já nas raparigas nota-se uma maior auto-disciplina e apreciação de confiança depositada em si pelos pais, mostrando-lhes com mais frequência os sítios por onde navegam.

Maior risco da Internet
Em todos os países envolvidos, o maior risco da internet apontados pelas crianças são o contacto com adultos desconhecidos.

A questão é que as crianças apesar de dizerem e pensarem que sabem os riscos que correm e dizerem que estão informadas, acabam por mais cedo ou mais tarde adoptar esse comportamento, muitos confessam que já se envolveram em situações perigosas, como dar o e-mail a estranhos, ir a um encontro, foram vítimas de bullying ou conhecem alguém que já foi. O mais extraordinário é que apesar de tanto rapazes e raparigas dizerem que tentariam resolver os problemas sozinhos, os mais novos mais depressa pedem ajuda aos irmãos e pais, enquanto os mais velhos só o fariam numa situação dramática. O grupo dos mais velhos não contariam tão depressa aos pais o que se passaria numa situação destas porque querem privacidade, autonomia e poder de afirmação, e também por terem receio que os pais lhes proibissem o uso da Internet. Ainda assim acham-se demasiado confiantes, crescidos e capazes de distinguir e desmascarar situações de perigo sozinhas.

http://ec.europa.eu/public_opinion/quali/ql_safer_internet_summary.pdf

As crianças e o telemóvel


Hoje em dia são muitos os pais que fazem do telemóvel um brinquedo para distrair ou entreter as crianças.
O estudo “E-Generation: Os usos dos media pelas crianças e jovens em Portugal” de 2007, revela que os jovens portugueses fazem em média 3,56 chamadas por dia e enviam habitualmente 25,72 mensagens por dia. A introdução do telemóvel na vida dos adolescentes é visível através do desconforto que afirmam sentir quando não têm consigo o seu telemóvel ou quando se encontram impossibilitados de o usar (sem rede ou sem bateria).
Os efeitos negativos do uso do telemóvel ainda não estão comprovados, mas existem diversos estudos que apontam para os seus malefícios, nomeadamente em crianças com menos de doze anos, uma vez que a resistência do crânio aos campos electromagnéticos é menor, sendo as crianças mais sensíveis a tumores e a malformações cerebrais.
No mercado das tecnologias começaram a surgir modelos de telemóveis direccionados para as crianças, começando as crianças a ser encaradas como público-alvo, como o telemóvel da Hello Kitty e o telemóvel das Winx.


O telemóvel da Hello Kitty é um Sony Ericksson, custa cerca de 120 euros e quando foi lançado no ano passado pretendia que no prazo de um ano, uma em cada 15 adolescentes utilizasse um telemóvel Hello Kitty. Embora o seu target sejam mulheres entre os 20 e os 40 anos, bem sucedidas e que gostem de mostrar o seu lado de “menina”, os seus principais consumidores têm sido as crianças.






Temos também o telemóvel Winx, um Samsung E 250i da Optimus também. É destinado a meninas entre os 7 e os 10 ano e o preço ronda os 65 euros. Todos os acessórios disponíveis são também inspirados no tema das fadas Winx. Este telemóvel veio responder a falhas do target, digamos assim, pois estudos recentes indicam que as crianças valorizam telemóveis que tenham MP3, jogos, câmara fotográfica e bluetooth, não querem telemóveis infantis mas sim telemóveis semelhantes aos dos adultos. O modelo segue o conceito Optimus Kids, que consiste num conjunto de serviços destinados a proteger a criança como serviços de localização, de bloqueio de chamadas, chamadas SOS que permitem à criança contactar os pais em situação de emergência, mesmo sem saldo.



Quanto ao telemóvel da Imaginarium,MO1, este é um exclusivo da TMN, simples e colorido e foi concebido especialmente para as crianças, sendo feito à medida das mãos dos mais pequenos, as teclas têm desenhos intuitivos e coloridos, adequados à compreensão das crianças.

Ficam então as questões: Será que a criança precisa de um telemóvel topo de gama? Estará a criança a crescer para a autonomia ou a acentuar a sua dependência?

Os perigos da Internet


Apesar de a Internet ter sido uma das maiores invenções do século XX e de nos permitir a troca de informação, de fazermos novos amigos, de podermos comunicar em tempo real com familiares que se encontram do outro lado do mundo ou até mesmo tirarmos uma dúvida com um professor, a sua utilização também acarreta alguns perigos. Sendo estes três os mais importantes:

Anonimato e encontros pela Internet
O anonimato é um dos principais problemas associado à utilização das salas de conversação, e tem de se estar ciente que nunca se sabe com quem é que se está a falar, que essa pessoa pode não ter as melhores das intenções, e que na maior parte dos casos, nos pode revelar informação falsa sobre si. A grande questão é que muitas das crianças que acedem diariamente a chats e salas de conversação não tem percepção do perigo que podem enfrentar, e o que um possível encontro com um estranho pode implicar na sua segurança e bem estar. Actualmente, temos conhecimento todos os dias de milhares de casos de adolescentes que após conhecerem alguém pela Internet, falarem durante algumas semanas e dizerem que estão perdidamente apaixonadas, fugirem de casa para se encontrarem com o dito "amor da sua vida". A verdade é que grande parte das vezes estes encontros acabam na morte da rapariga, e são raros os casos em que o desfecho é bom. Daí ser muito importante que os pais conversem com os seus filhos sobre revelarem a sua informação pessoal a estranhos e de acederem a estas salas de conversação sem qualquer tipo de aviso e precaução.

Pedofilia
É praticada muitas das vezes através de salas de conversação ou mesmo através da criação de perfis falsos em redes sociais. Os pedófilos normalmente fazem-se passar por crianças, utilizando uma linguagem mais apelativa, fazem elogios para ganhar a sua confiança e muitas vezes motivam-nos a terem conversas menos próprias e ainda assim incentivam os menores a enviar fotografias suas. Estes predadores, utilizam assim o meio digital para tentar aliciar crianças, aproveitando-se da sua ingenuidade para marcarem encontros com o intuito de abuso, sequestro ou até mesmo exploração sexual.

Roubo de identidade
As actividades criminosas andam cada vez mais ligadas à Internet. Normalmente, para podermos aproveitar todos os benefícios da Internet, como fazer compras on-line, enviar e-mails ou ir a sites procurar informações, é preciso fornecermos alguns dos nossos dados pessoais, e é aí que tudo acontece. O roubo da identidade acontece quando alguém se apropria do nosso nome e da nossa identidade para obter algum benefício em troca, e grande parte das vezes sucede-se on-line. Ainda assim hoje em dia também é muito comum também o roubo de identidade nas redes sociais, como hi5 e Facebook, podendo a pessoa que se faz passar por nós mandar mensagens insultuosas em nosso nome, assim como vídeos e imagens com conteúdos menos próprios.

Sítios Seguros na Internet


É importante as crianças navegarem pela Internet com segurança e poderem aceder a sites que para além de lhes proporcionar momentos de diversão, possam ao mesmo tempo ser pedagógicos e lúdicos. Aqui ficam algumas sugestões de sítios seguros por onde as crianças podem navegar sem quaisquer restrições:

www.monica.com.br/index.htm

www.barbie.com

www.sitiodosmiudos.pt/sitio.asp

www.disney.pt

Uma comparação entre as duas gerações: Televisiva e Digital


Devemos levar em consideração a geração dos jovens da televisão a dos nossos pais e a digital a atual. Sendo assim, devemos traçar uma comparação lógica: a primeira estava de certa forma mais centrada no que se ouvia e não era mais passiva quanto a resposta da mensagem e a segunda é mais participativa; a televisão já lhes dava a informação pronta, enquanto a segunda faz com que, através da interação, seja possível uma maior contribuição de quem está do outro lado do canal, o que gera mais inteligência que a segunda; com o mundo digital, foi possível expandir horizontes e, no mundo televisivo, há mais limitação já que o utilizador só precisa ficar parado e receber a informação e não ainda enviá-la; por último, o digital possibilitou que os jovens abrissem mais suas mentes para uma maior aceitação das diferenças que a geração passada que estava habituada em ver os esteriótipos da televisão, aceitá-los e, sobretudo, projetar o que se via na televisão para seu quotidiano.

Amizade na Internet – um novo conceito a se discutir


“O amigo virtual é alguém encontrado no espaço virtual. Pode ser de outro país ou cidade e da mesma maneira com que se instala na vida do adolescente, também pode desaparecer. Afinal, basta encerrar a conversa ou bloquear o seu contacto, quando não existe mais interesse na amizade. Já com o amigo real, é preciso conviver e respeitar as diferenças”.

Fonte:
REDE ROCIO, Entre o Real e o Virtual. Amizade Virtual em Revista Família Cristã n° 867 - pag. 20 - 11 November, 2009. Acessada em 04 de dezembro de 2009 no endereço: http://www.difusoraam1460.com.br/site

Um gráfico e uma constatação

Esse gráfico pertence aos estudos de "Isolamento Social, um grande perigo" de Bruno Dutra, Cristyan Santos, Rafael Graboski, Wallace Luiz, Orlei Pompeiro, Grupo de Pesquisa em Informática, Tecnologia em Desenvolvimento de Software, Sociedade Paranaense de Ensino e Informática – Faculdades SPEI. Como podemos ver o gráfico é bem claro: o mundo digital já representa, em grande parte, um perigo, já que colabora para que as pessoas se afastem do convívio social para utilizarem cada vez mais a Internet. Analise o gráfico e dê a sua opinião.

Mitos sobre o jovem e a tecnologia


O estudo “Jovens na Era Go Global - Interatividade e Interconectividade” realizado pela Ipsos, uma multinacional francesa de pesquisa, derrubou vários mitos relacionados com o jovem e a tecnologia:


1º - A juventude de hoje é um enigma, os jovens de hoje são muito diferentes dos jovens do passado

Na verdade as características chave da juventude mantêm-se e até se fortalecem com a chegada das novas tecnologias. A necessidade e o desejo de pertença a um grupo, os amigos como autoridade e como referência, a insegurança característica desta idade e o imediatismo, são facilmente identificáveis nos jovens de hoje, assim como o eram no passado.
Os jovens querem participar, ser protagonistas e não apenas espectadores e o digital vem activar nos jovens valores que sempre ambicionaram como a liberdade, independência e velocidade, ajudando a construir a sua identidade.

2º Todos os jovens gostam e entendem tudo sobre as tecnologias.

Isto é falso, porque existem diversos tipos de tecnologia: a Internet, os jogos de vídeo, os telemóveis… Nem sempre, quem é bom ou entende muito de um tema, quer dizer que entenda de outro. Isto depende muito da motivação e dos interesses pessoais de cada um, visto sermos todos diferentes e não nos interessarmos pelas mesmas coisas.

3º O jovem de hoje está cercado de relações virtuais e impessoais

Neste terceiro mito, a pesquisa revela que apesar dos jovens possuírem relações virtuais, essas por sua vez são relações humanas e por si só, já são pessoais. Também devemos ter em conta que o computador é apenas um canal para a comunicação, ou seja, a máquina representa o ser humano em parte, mas não o substitui e não expressa o sentimento humano com perfeição.

Vivemos numa sociedade em que as relações humanas têm como suporte o digital, mas temos de ter em consideração que se trata do real que é transformado em virtual,que por sua vez se reflecte no real outra vez.





Monday 14 December 2009

A Casa Imaginária - um projecto inovador